segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

FESTA NA PARÓQUIA DE SANTA MARIA MÃE

SANTA MARIA MÃE DE JESUS

     ONTEM DIA 05 DE DEZEMBRO DE 2010, ENCERROU A FESTA DA PARÓQUIA DE SANTA MARIA MÃE, NO CONJUNTO SANTA CATARINA EM NATAL.
     A SANTA MISSA FOI CELEBRADA PELO NOVO PÁROCO O PADRE JOSÉ SÍLVIO DE BRITO, O VIGÁRIO PADRE ROBSON E SEUS DIÁCONOS. E LOGO EM SEGUIDA DEU INICIO A PROCISSÃO QUE ARRASTOU UMA MULTIDÃO DE FIÉIS POR VÁRIAS RUAS DO BAIRRO.

domingo, 5 de dezembro de 2010

PRIMEIRA EUCARISTIA


O SANTÍSSIMO SACRAMENTO, A EUCARISTIA.

 
Catecismo Maior de São Pio X


1. DA NATUREZA DA SANTÍSSIMA EUCARISTIA E DA PRESENÇA REAL DE JESUS CRISTO NESTE SACRAMENTO
   
             A Eucaristia é um Sacramento que, pela admirável conversão de toda a substância do pão no Corpo de Jesus Cristo, e de toda a substância do vinho no seu precioso Sangue, contém verdadeira, real e substancialmente o Corpo, Sangue, Alma e Divindade do mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor, debaixo das espécies de pão e de vinho, para ser nosso alimento espiritual.
             Na Eucaristia está verdadeiramente o mesmo Jesus Cristo que está no Céu e que nasceu, na terra, da Santíssima Virgem Maria.
             Eu acredito que no Sacramento da Eucaristia está verdadeiramente presente Jesus Cristo porque Ele mesmo o disse, e assim no-lo ensina a Santa Igreja.
            A matéria do Sacramento da Eucaristia é a que foi empregada por Jesus Cristo, a saber: o pão de trigo e o vinho de uva.
            A forma do Sacramento da Eucaristia são as palavras usadas por Jesus Cristo: ‘Isto é o meu Corpo; este é o meu Sangue.
            A hóstia antes da consagração é pão de trigo. Depois da consagração, a hóstia é o verdadeiro Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo, debaixo das espécies de pão.
            No cálice antes da consagração está vinho com algumas gotas de água. Depois da consagração, há no cálice o verdadeiro Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, debaixo das espécies de vinho.
            A conversão do pão no Corpo e do vinho no Sangue de Jesus Cristo faz-se precisamente no ato em que o sacerdote, na Santa Missa, pronuncia as palavras da consagração.
           A consagração é a renovação, por meio do sacerdote, do milagre operado por Jesus Cristo na última Ceia, quando mudou o pão e o vinho no seu Corpo e no seu Sangue adorável, por estas palavras: ‘Isto é o meu Corpo; este é o meu Sangue’.
           Esta miraculosa conversão, que todos os dias se opera sobre os nossos altares, é chamada pela Igreja de transubstanciação.
          Foi o mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor, Deus onipotente, que deu tanta virtude às palavras da consagração.
         Depois da consagração ficam só as espécies do pão e do vinho. Dizem-se espécies a quantidade e as qualidades sensíveis do pão e do vinho, como a figura, a cor e o sabor. As espécies do pão e do vinho ficam maravilhosamente sem a sua substância por virtude de Deus Onipotente.
        Tanto debaixo das espécies de pão, como debaixo das espécies de vinho, está Jesus Cristo vivo e todo inteiro com seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Tanto na hóstia como no cálice está Jesus Cristo todo inteiro, porque Ele está na Eucaristia vivo e imortal como no Céu; por isso onde está o seu Corpo, está também o seu Sangue, sua Alma e sua Divindade; e onde está seu Sangue está também seu Corpo, sua Alma e Divindade, pois tudo isto é inseparável em Jesus Cristo.
        Quando Jesus está na hóstia, não deixa de estar no Céu, mas encontra-se ao mesmo tempo no Céu e no Santíssimo Sacramento.
        Jesus Cristo está em todas as hóstias consagradas por efeito da onipotência de Deus, a quem nada é impossível. Quando se parte a hóstia, não se parte o Corpo de Jesus Cristo, mas partem-se somente as espécies do pão. O Corpo de Jesus Cristo fica inteiro em todas e em cada uma das partes em que a hóstia foi dividida. Tanto numa hóstia grande como na partícula de uma hóstia, está sempre o mesmo Jesus Cristo.
       Conserva-se nas igrejas a Santíssima Eucaristia para que seja adorada pelos fiéis, e levada aos enfermos, quando necessário.
        A Eucaristia deve ser adorada por todos, porque Ela contém verdadeira, real e substancialmente o mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor.


sábado, 4 de dezembro de 2010

TEMPO DO ADVENTO




A Teologia e espiritualidade do Tempo do Advento

          O Advento (do latim Adventus: “chegada”, do verbo Advenire: “chegar a”) é o primeiro tempo e inicio do Ano litúrgico, o qual antecede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus Cristo, vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a Paz.
          No calendário religioso este tempo corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal.
         O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.
Ano litúrgico


           Ciclo anual através do qual a Igreja Católica comemora todo o mistério do Cristo, e que consta de: tempo do Advento, Natal, Epifania, tempo comum, Quaresma, Semana Santa, Páscoa, tempo pascal, Pentecostes e tempo comum até encerrar-se o ciclo no primeiro domingo do Advento.
           O que diz a Igreja: «Ao celebrar anualmente a liturgia de Advento, a Igreja atualiza esta espera do Messias: participando da longa preparação da primeira vinda do Salvador, os fiéis renovam o ardente desejo de sua segunda Vinda. Celebrando o natal e o martírio do Precursor, a Igreja se une ao desejo de este: «É preciso que ele cresça e que eu diminua» (Jo 3, 30). (Catecismo da Igreja Católica,  524).
          O Advento começa às vésperas do Domingo mais próximo do dia 30 de Novembro, e vai até as primeiras vésperas do Natal de Jesus contando quatro domingos.
         Esse tempo possui duas características: Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa se volta para a segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da história, no final dos tempos. As duas últimas semanas, dos dias 17 a 24 de Dezembro, visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa.
      O Advento recorda a dimensão histórica da salvação, evidencia a dimensão escatológica do mistério cristão e nos insere no caráter missionário da vinda de Cristo. Ao serem aprofundados os textos litúrgicos desse tempo, constata-se na história da humanidade o mistério da vinda do Senhor, Jesus, que de fato se encarna e se torna presença salvífica na história, confirmando a promessa e a aliança feita ao povo de Israel. Deus que, ao se fazer carne, plenifica o tempo (Gl 4,4) e torna próximo o Reino (Mc 1,15).
                    A celebração do Advento é, portanto, um meio precioso e indispensável para nos ensinar sobre o mistério da salvação e assim termos a Jesus como referência e fundamento, dispondo-nos a “perder” a vida em favor do anúncio e instalação do Reino.
                       É necessário que “preparemos o caminho do Senhor” nas nossas próprias vidas, lutando incessantemente contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra.

Leituras dos quatro domingos do advento


ANO A:


1º domingo (Mt 24,37-44) - A vigilância requerida do dono da casa


2º domingo (Mt 3,1-12) - Preparar um caminho para o Senhor - A pregação de João Batista


3º domingo (Mt 11,2-11) - Jesus mesmo é quem deve vir - A boa-nova para os pobres


4º domingo (Mt 1,18-24) - O Filho de Maria, dom do Espírito - O Deus-Conosco – Emanuel







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